EVANGELHO
(MT 2,13-18)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.
13 Depois que os magos partiram, o Anjo do
Senhor apareceu em sonho a José e lhe disse: “Levanta-te, pega o menino e
sua mãe e foge para o Egito! Fica lá até que eu te avise! Porque
Herodes vai procurar o menino para matá-lo”. 14 José levantou-se de
noite, pegou o menino e sua mãe, e partiu para o Egito. 15 Ali ficou até
a morte de Herodes, para se cumprir o que o Senhor havia dito pelo
profeta: “Do Egito chamei o meu Filho”. 16 Quando Herodes percebeu que
os magos o haviam enganado, ficou muito furioso. Mandou matar todos os
meninos de Belém e de todo o território vizinho, de dois anos para
baixo, exatamente conforme o tempo indicado pelos magos. 17 Então se
cumpriu o que foi dito pelo profeta Jeremias: 18“Ouviu-se um grito em
Ramá, choro e grande lamento: é Raquel que chora seus filhos, e não quer
ser consolada, porque eles não existem mais”.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.
ANÁLISE DO EVANGELHO DE MATEUS - 28 12 2020
MATEUS,
APRESENTA EM SEU EVANGELHO DE HOJE, UM TEXTO INDICATIVO DO QUE ACONTECEU
NAQUELES DIAS DO NASCIMENTO DO MENINO REI. JOSÉ, RECEBEU EM SONHO, UM
AVISO DE QUE DEVERIA FUGIR PARA O EGITO E SALVAR A VIDA DO ENVIADO, O
FILHO DE DEUS QUE SE TORNOU O PONTO ALTO DE NOSSA FÉ.
TUDO, DESDE A ANUNCIAÇÃO DO ANJO
GABRIEL A MARIA, E TUDO QUE SEGUIA A ORDEM DOS FATOS, ACONTECEU COMO FOI
PROFETIZADO, QUANDO A UNIDADE DIVINA DETERMINOU A VINDA DO MENINO REI,
AS FORÇAS DE OCUPAÇÃO SE FIRMOU EM DESTRUIR E ANIQUILAR, E JESUS
SERIA AQUELE LIDER QUE MOSTRARIA A FORMA DE VIVER NOS CONCEITOS DO DEUS
CONOSCO ,,, JESUS SALVADOR, AQUELE QUE DESDE O PRINCÍPIO FOI NEGADO,
PERSEGUIDO E MORTO PELOS PODERES OCULTOS E MATERIAIS DESTE MUNDO EM QUE
VIVEMOS.
HERODES, SABIA, POIS O MAL ESTAVA
NELE, E RESOLVEU MANDAR MATAR O MENINO, E OS ANJOS PROTEGERAM E JESUS
VIVEU, CRESCEU E SE TORNOU AQUELE EM QUE A NOSSA FÉ ACREDITA. MUITOS
AINDA NÃO ENCONTRARAM JESUS COMO O SEU CAMINHO, VERDADE E A VIDA, E A
MAIORIA AINDA AJUDA A MATAR E A NEGAR, COM MENTIRAS AQUELE QUE
REPRESENTA A SALVAÇÃO DESTE NOSSO MUNDO. ESTA NOSSA GERAÇÃO, SERÁ IGUAL
AQUELA, ASSIM COMO ACONTECEU COM RAQUEL NAQUELES DIAS ...
GNA - ESTE EVANGELHO É UMA CLARA CITAÇÃO A DAR VALOR A JESUS, QUE É O PONTO MAIOR DE NOSSA FÉ E DE NOSSA SALVAÇÃO ...
GNA : QUANDO MOISÉS NASCEU, MATANÇAS DAS CRIANÇAS PELO FARAÓ ..
QUANDO HOUVE A INVASÃO ASSÍRIA, AS CRIANÇAS MORRERAM ...
QUANDO JESUS NASCEU, HERODES MANDOU MATAR AS CRIANÇAS ...
QUANDO AS FORÇAS ROMANAS EM 70 DC, CRIANÇAS MORRERAM ...
EM NOSSOS DIAS, QUANTAS CRIANÇAS ESTÃO MORRENDO ....
OBS: QUANTAS MÃES CHORARÃO AINDA PELOS SEUS FILHOS NESTES TEMPOS
EM QUE VIVEMOS ...
AS
FORÇAS DO MAL SEMPRE PERSEGUIRAM JESUS E OS QUE DELE IRÃO PRECISAR,
PENSE A RESPEITO DISSO. NÃO FOI FÁCIL PARA ELE QUE TEM TODO O PODER E
GLÓRIA, E IMAGINEM NÓS, QUE SOMOS SIMPLES E INDEFESOS ... NOSSAS
CRIANÇAS ESTÃO SENDO ORIENTADAS PARA CRISTO, OU SEREMOS COMO RAQUEL, QUE
SE NEGARÁ A SER CONSOLADA ... POIS SABEM QUE ELES ESTÃO MORTOS PARA
JESUS E A SALVAÇÃO ... O TEMPO, CADA VEZ MENOR, FARÁ REALIDADES EM
VÁRIAS FAMÍLIAS EM RELAÇÃO A ESTE TEXTO.
O que Jeremias quis dizer quando falou sobre Raquel estar “chorando por seus filhos”?
Em Jeremias 31:15, lemos: “Assim disse
Jeová: ‘Ouve-se uma voz em Ramá, lamentação e choro amargo; Raquel
chorando por seus filhos. Negou-se a ser consolada por causa dos seus
filhos, porque eles já não existem.’”
Os dois filhos de Raquel
não morreram antes dela. Em vista disso, o registro de Jeremias, feito
mil anos depois da morte de Raquel, talvez pareça inexato.
O primeiro filho de Raquel
foi José. (Gên. 30:22-24) Mais tarde, ela teve outro filho, chamado
Benjamim. Mas Raquel morreu ao dar à luz esse segundo filho. Então, por
que Jeremias 31:15 diz que ela estava chorando por seus filhos que ‘já
não existiam’?
É interessante que o
primeiro filho, José, com o tempo se tornou pai de Manassés e Efraim.
(Gên. 41:50-52; 48:13-20) Anos mais tarde, Efraim se tornou a tribo mais
destacada e influente do reino de Israel, composto de dez tribos, e
veio a representar todas elas. Já a tribo que descendeu do segundo filho
de Raquel, Benjamim, se tornou parte do reino de Judá, de duas tribos.
Então, Raquel seria um símbolo adequado para representar todas as mães
daquela nação, tanto do reino de Israel como do reino de Judá.
Na época da escrita do
livro de Jeremias, o reino de dez tribos já estava sob o domínio dos
assírios, e muitos dentre o povo haviam sido levados cativos. Mas alguns
descendentes de Efraim talvez tenham fugido para o território de Judá.
Em 607 AC, os babilônios conquistaram o reino de Judá. Pelo visto, como
parte dessa conquista, muitos dos capturados foram levados a Ramá, uns 8
quilômetros ao norte de Jerusalém. (Jer. 40:1) Alguns talvez tenham
sido mortos ali, no território de Benjamim, onde Raquel havia sido
enterrada. (1 Sam. 10:2) Então, o choro de Raquel por seus filhos talvez
se refira ao seu lamento simbólico pelos benjamitas em geral ou
especificamente por aqueles em Ramá. Outra possibilidade é que ele se
refere ao choro de todas as mães do povo de Deus por causa da morte ou
exílio da nação.
Qualquer que seja o caso, o
que Jeremias disse sobre o choro de Raquel por seus filhos prefigurava o
que aconteceria séculos depois, quando a vida de Jesus estivesse em
perigo. O Rei Herodes ordenou que todos os meninos com menos de 2 anos
de idade em Belém, que ficava ao sul de Jerusalém, fossem mortos. Assim,
esses filhos ‘já não existiam’; estavam mortos. Imagine o desespero
dessas mães! Era como se seu choro pudesse ser ouvido em um lugar tão
distante como Ramá, ao norte de Jerusalém. — Mat. 2:16-18.
Por isso, tanto na época
de Jeremias como nos dias de Jesus, a expressão “Raquel chorando por
seus filhos” representou bem o pesar das mães judias por seus filhos
assassinados. Mas sabemos que os que foram para a “terra do inimigo”, a
morte, poderão ser libertados desse inimigo quando os mortos forem
ressuscitados. — Jer. 31:16; 1 Cor. 15:26.
Os Santos Inocentes
A
festa de hoje, instituída pelo Papa São Pio V, ajuda-nos a viver com
profundidade este tempo da Oitava do Natal. Esta festa encontra o seu
fundamento nas Sagradas Escrituras. Quando os Magos chegaram a Belém,
guiados por uma estrela misteriosa, “encontraram o Menino com Maria e,
prostrando-se, adoraram-No e, abrindo os seus tesouros, ofereceram-Lhe
presentes – ouro, incenso e mirra. E, tendo recebido aviso em sonhos
para não tornarem a Herodes, voltaram por outro caminho para a sua
terra. Tendo eles partido, eis que um Anjo do Senhor apareceu em sonhos a
José e disse-lhe: ‘Levanta-te, toma o Menino e sua mãe e foge para o
Egito, e fica lá até que eu te avise, porque Herodes vai procurar o
Menino para o matar’. E ele, levantando-se de noite, tomou o Menino e
sua mãe, e retirou-se para o Egito. E lá esteve até à morte de Herodes,
cumprindo-se deste modo o que tinha sido dito pelo Senhor por meio do
profeta, que disse: ‘Do Egito chamarei o meu filho’. Então Herodes,
vendo que tinha sido enganado pelos Magos, irou-se em extremo e mandou
matar todos os meninos que havia em Belém e arredores, de dois anos para
baixo, segundo a data que tinha averiguado dos Magos. Então se cumpriu o
que estava predito pelo profeta Jeremias: ‘Uma voz se ouviu em Ramá,
grandes prantos e lamentações: Raquel chorando os seus filhos, sem
admitir consolação, porque já não existem'” (Mt 2,11-20) Quanto ao
número de assassinados, os Gregos e o jesuíta Salmerón (1612) diziam ter
sido 14.000; os Sírios 64.000; o martirológio de Haguenau (Baixo Reno)
144.000. Calcula-se hoje que terão sido cerca de vinte ao todo. Foram
muitas as Igrejas que pretenderam possuir relíquias deles.
Na Idade Média, nos bispados que possuíam escola de meninos de coro, a
festa dos Inocentes ficou sendo a destes. Começava nas vésperas de 27
de dezembro e acabava no dia seguinte. Tendo escolhido entre si um
“bispo”, estes cantorzinhos apoderavam-se das estolas dos cônegos e
cantavam em vez deles. A este bispo improvisado competia presidir aos
ofícios, entoar o Inviatório e o Te Deum e desempenhar outras
funções que a liturgia reserva aos prelados maiores. Só lhes era
retirado o báculo pastoral ao entoar-se o versículo do Magnificat: Derrubou os poderosos do trono,
no fim das segundas vésperas. Depois, o “derrubado” oferecia um
banquete aos colegas, a expensas do cabido, e voltava com eles para os
seus bancos. Esta extravagante cerimônia também esteve em uso em
Portugal, principalmente nas comunidades religiosas.
A festa de hoje também é um convite a refletirmos sobre a situação
atual desses milhões de “pequenos inocentes”: crianças vítimas do
descaso, do aborto, da fome e da violência. Rezemos neste dia por elas e
pelas nossas autoridades, para que se empenhem cada vez mais no cuidado
e no amor às nossas crianças, pois delas é o Reino dos Céus. Por estes
pequeninos, sobretudo, é que nós cristãos aspiramos a um mundo mais
justo e solidário.
Santos Inocentes, rogai por nós!
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