PORTAL - GNA - JOÃO EVANGELISTA - 1, 35 - 42 - EVANGELHO DO DIA 17 DE JANEIRO DE 2021 - SANTO DO DIA - POSTAGEM ESPIRITUAL - GNA
JOÃO EVANGELISTA - 1, 35 - 42 - O EVANGELHO DO DIA 17 DE JANEIRO DE 2021 - POSTAGEM ESPIRITUAL - GRUPO DE NATUREZA ALIENÍGENA - GNA
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– Depois de ter falado, no passado, aos nossos pais, pelos profetas, muitas vezes, em nossos dias Deus falou-nos por seu Filho (Hb 1, 1s).
– Glória a Vós, Senhor
Sermões sobre o Evangelho de São João, n.º 7
Santo Antão
Pai do monaquismo cristão,
Santo Antão nasceu no Egito
em 251 e faleceu em 356;
viveu mais de cem anos,
mas a qualidade é maior do
que a quantidade de tempo
de sua vida, pois viveu com
uma qualidade de vida santa que só Cristo podia lhe dar. Com
apenas 20 anos, Santo Antão havia perdido os pais; ficou órfão
com muitos bens materiais, mas o maior bem que os pais lhe
deixaram foi uma educação cristã. Ao entrar numa Igreja, ele ouviu
a proclamação da Palavra e se colocou no lugar daquele jovem rico,
o qual Cristo chamava para deixar tudo e segui-Lo na radicalidade.
Antão vendeu parte de seus bens, garantiu a formação de sua irmã, a
qual entrou para uma vida religiosa.
Enfim, Santo Antão foi passo a passo buscando a vontade do Senhor.
Antão deparou-se com outra palavra de Deus em sua vida: “Não
vou preocupeis, pois, com o dia de amanhã. O dia de amanhã terá
as suas preocupações próprias. A cada dia basta o seu cuidado
”(Mt 6,34). O Espírito Santo o iluminou e ele abandonou todas as
coisas para viver como eremita. Sabendo que na região existiam
homens dedicados à leitura, meditação e oração, ele foi aprender.
Aprendeu a ler e, principalmente a orar e contemplar. Assim, foi
crescendo na santidade e na fama também.
Sentiu-se chamado a viver num local muito abandonado,
num cemitério, onde as pessoas diziam que almas andavam
por lá. Por isso, era inabitável. Ele não vivia de crendices;
nenhum santo viveu. Então, foi viver neste local. Na verdade,
eram serpentes que estavam por lá e , por isso, ninguém se
aproximava. A imaginação humana vê coisas onde não há.
Santo Antão construiu muros naquele lugar e viveu ali dentro,
na penitência e na meditação. As pessoas eram canais da
providência, pois elas lhe mandavam comida, o pão por cima
dos muros; e ele as aconselhava. Até que, com tanta gente
querendo viver como Santo Antão, naquele lugar surgiram os
monges. Ele foi construindo lugares e aqueles que queriam
viver a santidade, seguindo seus passos, foram viver perto
dele. O número de monges foi crescendo, mas o interessante
é que quando iam se aconselhar com ele, chegavam naquele
lugar vários monges e perguntavam: “Onde está Antão?”.
E lhes respondiam: “Ande por aí e veja a pessoa mais alegre,
mais sorridente, mais espontânea; esse é Antão”.
Ele foi crescendo em idade, em sabedoria, graça e
sensibilidade com as situações que afetavam o Cristianismo.
Teve grande influência junto a Santo Atanásio no
combate ao arianismo. Ele percebeu o arianismo também
entre os monges, que não acreditavam na divindade de
Nosso Senhor Jesus Cristo. Antão também foi a Alexandria
combater essa heresia. Santo Antão viveu na alegria, na
misericórdia, na verdade. Tornou-se abade, pai, exemplo
para toda a vida religiosa. Exemplo de castidade, de
obediência e pobreza.
Santo Antão, rogai por nós!
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