PORTAL - GNA - LUCAS - 6, 36 - 38 - EVANGELHO DO DIA - 01 DE MARÇO DE 2021 - SANTO DO DIA - POSTAGEM ESPIRITUAL - GNA
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LUCAS - 6, 36 - 38 - EVANGELHO DO DIA 01 DE MARÇO DE 2021 - REALIDADE ESPIRITUAL - GNA
(LC 6,36-38)
São Rosendo
São Rosendo nasceu no ano de 907,
em Monte Córdova, dentro de
uma família muito religiosa. Seus pais
foram o Conde D. Guterre
Mendez de Árias e Santa
Ilduara.
Adolescente, passou Rosendo
a Mondoñedo, onde seu
tio paterno, Savarico, era bispo. É de presumir que tenha prosseguido
os estudos nalgum mosteiro beneditino.
Em 925, apenas com dezoito anos, sucede ao bispo de
Mondoñedo, sendo muito bem recebido. Esforçou-se por
restabelecer e consolidar a paz, reconstruindo – ajudado
pelos pais – os mosteiros e igrejas que tinham sofrido com
a desordem. Assim serenou e conquistou os abades de toda
a Galiza, que formavam a nobreza eclesiástica; e atraiu a
nobreza civil, a que estava muito ligado pelo sangue. Libertou
os escravos dependentes da mitra e trabalhou para que os
outros senhores fizessem o mesmo; ficou sendo o pai de
todos os libertos.
Depois de ser bispo de Mondoñedo, passou a sê-lo
de Dume. Veio a Portugal visitar o mosteiro em que
era abadessa sua parente, Santa Senhorinha. Desejando
apresentar uma comunidade-modelo, conseguiu regressar
e edificar um grande mosteiro, depois de um irmão e
uma prima lhe terem cedido a quinta de Villar, na
diocese de Orense. Obteve doações de ricos e pobres,
sobretudo da mãe. Ao fim de oito anos de construção,
num domingo do ano de 942, inaugurou a casa, que
se ficou chamando Celanova: recebeu as felicitações
de 11 bispos da Galiza e de Leão; foi saudado por 24 condes;
prestaram-lhe homenagem muitos abades, presbíteros,
diáconos e monges; e ouviu os aplausos da multidão.
Ficou abade de Celanova o monge Franquila. E São
Rosendo voltou a Mondoñedo a extinguir rancores,
sufocar conspirações, acalmar avarezas e pacificar
famílias. Entre 944 e 948, depois de renunciar o
bispado, retirou-se para Celanova. Mas foi preciso
que substituísse alguns parentes seus, na autoridade
que lhes pertencera, pois esses tinham-se revoltado
contra Ordonho III (955). Administrou a diocese de
Iria-Compostela pelo ano de 970, quando a região
era assolada por violentas incursões normandas.
Veio a falecer em Celanova, no 1º de março de 977,
com testamento que reflete fé, ciência escriturística,
humildade, amor à Ordem Beneditina, predileção por
Celanova e desejo de viver na eternidade como vivera
os seus dias de afadigado peregrinar na terra: “sob a
providência de Deus”.
São Rosendo, rogai por nós!
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