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MATEUS - 25, 1 - 13 - EVANGELHO DO DIA 27 DE AGOSTO DE 2021 - REALIDADE ESPIRITUAL - GRUPO DE NATUREZA ALIENÍGENA - GNA
(MT 25,1-13)
Na época em que Jesus estava entre eles fisicamente, contou - lhes mais um parábola, e hoje o seu sentido é mais atual do que naquele dia, pois o seu cumprimento é para nossos dias, nosso tempo.
As dez Jovens é uma identificação aos dez mandamentos, representando a luz que emana de cada lâmpada, e dez lâmpadas que deveriam estar cheia de óleo, e este óleo representa os ensinamentos Sagrados que Jesus nos ensinou. As cinco jovens previdentes e as cinco jovens imprevidentes representam a situação de escolhas, e ambas possuem a igualdade nas escolhas, pois aos olhos humanos apenas se enxergariam as lâmpadas e jamais se as mesmas estariam cheias ou não. O Mundo, as pessoas que aqui vivem, devem ter suas escolhas, e assim procurar escolher suas jovens, pois como diz o ditado, jovens é outro papo, todos desejam possuir, as jovens dos desejos, para ser e representar uma ótima escolha ou companhia, deve ter o óleo, que representa os ensinamentos, as verdades do Cristo, e assim se tornariam valiosas para quem as possuir.
Jesus afirma que neste conto, nesta parábola existe o Noivo (Jesus), e Ele é aquele que é o ponto maior da festa, aquele aguardado para ser recebido. É revelado que Ele viria, e a pergunta se alguém estaria esperando com a lâmpada acesa. Será que perderão a oportunidade de estar com o Noivo, pelo fato de ter negado o conhecimento, as verdades que no grande dia aconteceria na chegada do Noivo (Jesus).
Quem não estiver preparado, terá que sair para buscar o óleo (sabedoria e conhecimentos), e ausentes não poderão estar diante do Noivo (Jesus). Quando os imprevidentes, aqui simbolizados pelas jovens imprevidentes, encontrarão a porta fechada e baterão e escutarão de Jesus que não as conhece, e por isso não serão atendidas. Jesus afirmou que devemos ficar atento pois a qualquer momento poderá acontecer a Sua chegada ...
S. MÔNICA, MÃE DE S. AGOSTINHO, BISPO
De origem berbere, Mônica nasceu no ano 331, em Tagaste,
norte da África, no seio de uma família opulenta, mas de
antigas raízes cristãs. Aplicou-se, com dedicação, aos
ensinamentos da Sagrada Escritura; sua forte espiritualidade
foi forjada pela oração e assídua prática dos Sacramentos,
além dos quais se coloca ao serviço da comunidade eclesial.
Casou-se com Patrício, homem ambicioso, pagão, irascível,
de caráter difícil, que também lhe foi infiel. Mônica, doce,
benévola, capaz de dialogar nos momentos oportunos, com o
seu método, composto de espera, paciência e oração, - que o
sugere até às suas amigas, que lhe confiam seus problemas e incompreensões conjugais – consegue vencer as rudezas do
marido, a ponto de levá-lo a abraçar a fé.
Esposa e mãe
Aos 22 anos, Mônica dá à luz ao primogênito Agostinho,
seguido por outro filho, Navígio, e uma filha, da qual não
se sabe o nome, e os educa segundo os princípios cristãos.
Tornando-se viúva, aos 39 anos, administra os bens da
família, dedicando-se, com amor incomensurável à sua
prole. Quem mais causou preocupações à cuidadosa e
astuta mãe foi Agostinho, o “filho de tantas lágrimas”;
de coração irrequieto e ambicioso retórico, na busca da
verdade, ele se distancia da fé católica e vaga de uma
filosofia à outra. Mônica jamais deixa de rezar por ele;
pelo contrário, segue todas as vicissitudes da sua vida e
lhe permanece sempre ao lado. Por isso, transfere-se
para Cartagena e, depois, para a Itália, quando o filho,
no ápice da sua carreira, como docente de retórica, vai
morar em Milão. Seu carinho materno e as suas orações
acompanham a conversão de Agostinho, que, ao receber
o batismo pelo santo Bispo Ambrósio, decidiu voltar para
Tagaste, onde fundou uma Comunidade de servos de Deus.
Mônica estava com ele, quando tiveram que embarcar no
porto de Óstia com destino à África. Porém, ao esperar o
navio, foram obrigados a passar alguns dias ali.
Êxtase em Óstia e a morte
No entanto, Mônica e Agostinho mantêm intensos diálogos
espirituais. A um destes se refere o chamado “êxtase em
Óstia”, narrado nas suas Confissões (XIX, 10, 23-27):
«Aconteceu... encontrar-nos a sós, eu e ela, apoiados
em uma janela que dava para o jardim interior da casa
em que morávamos. Era em Óstia, sobre a foz do Tibre,
onde, longe da multidão, depois do cansaço de uma longa
viagem, recobrávamos forças para a travessia do mar. Ali,
sozinhos, conversávamos com grande doçura, esquecendo
o passado, ocupados apenas no futuro, indagávamos juntos,
na presença da Verdade, que és tu, qual seria a vida eterna
dos santos... percorremos uma a uma todas as coisas
corporais, até o próprio céu... E subimos ainda mais em
espírito, meditando, celebrando e admirando tuas obras,
e chegamos até o íntimo de nossas almas. E fomos além
delas, para alcançar a região da abundância inesgotável...
onde a vida é a própria Sabedoria... E enquanto assim
falávamos dessa Sabedoria e por ela suspirávamos,
chegamos a tocá-la com supremo ímpeto de nosso
coração».
Assim, Mônica sente ter atingido o ápice da sua vida e confessa
ao filho: “No que me diz respeito, esta vida já não tem mais nenhum atrativo para mim. O que estou fazendo ainda aqui? Não sei.
As minhas expectativas aqui na terra já se esgotaram. Somente
uma coisa me fazia permanecer aqui em baixo...: ver, antes de
morrer, que você se tornou cristão católico. Meu Deus me satisfez completamente, porque vejo que você até despreza a
felicidade terrena para servir a Ele. O que estou fazendo
aqui?”.
Alguns dias depois, Mônica adoece e morre aos 56 anos. Seu corpo foi enterrado em Óstia Antiga, na atual igreja de Santa Áurea. O tempo, provavelmente, é uma basílica paleo cristã com uma necrópole ao lado.
As relíquias de Santa Mônica
Os restos mortais de Santa Mônica descansam, por muitos
séculos, na igreja de Santa Áurea. Hoje, no lugar, pode-se
ver apenas uma lápide, porque, no século XV, o Papa Martinho V
quis que as relíquias fossem transladadas para Roma, na igreja
de São Trifão, confiada aos frades Agostinianos – depois englobada
a uma grande Basílica dedicada a Santo Agostinho. Ali, ainda hoje, encontram-se respostas aos tantos porquês diante de um
sarcófago de mármore verde, na capela decorada com
afrescos, em 1885, por Pietro Gagliardi.
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